quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Deflação, outro fantasma.

Desde de 2006 não se ouve a palavra deflação vinda dos índices de preço que medem o valor dos produtos brasileiros. Segundo a FGV(Fundação Getulio Vargas), o IGP-M – índice geral de preços – mercado – registrou deflação de 0,32% esse mês em comparação a alta do mesmo índice em julho, de 1,76%. Isso é resultado do desespero do governo brasileiro, pois não teve a mínima paciência de esperar o cenário e respeitar uma inflação mundial dos alimentos. Um aumento precipitado da taxa juros foi o principal motivo dessa deflação. Por enquanto isso não assusta, mas se o ambiente permanecer e os preços continuarem caindo, teremos um aumento significativo no consumo e ai sim, teremos uma bela inflação. Uma idéia que tive – e nem sei se daria certo, mas o que vale é a intenção – é uma taxa flutuante sobre os produtos. Claro que para isso ser implantado precisaríamos de uma redução significativa dos impostos e como conseqüência, uma redução dos gastos do governo. Funcionaria da seguinte forma: a taxa poderia variar entre 10% e 0% sobre todos os produtos. Quando viesse o fantasma da inflação que por anos assombrou os bolsos brasileiros, a taxa ficaria no seu menor patamar, e quando esse fantasma tivesse longe, ficaria no seu maior nível. A taxa seria regulada pela taxa de inflação e assim, teríamos uma economia plena como a americana e sem que a inflação volte a assombrar. Presidente, assim não precisaríamos mexer no custo do empréstimo que o empresário paga para crescer.

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