"Os Matarazzo já tinham ficado constrangidos poucos anos antes, em 1950, quando um de seus membros, Ermelindo, primo de André, não conseguia dominar sua paixão por futebol e pelo Botafogo, e oferecera consideráveis contribuições em dinheiro ao clube carioca para que este o deixasse treinar como goleiro entre os reservas. O Botafogo, evidentemente, topara mais que depressa e, com isto, Ermelindo Matarazzo tornara-se a piada favorita dos meios esportivos: era o único jogador do futebol brasileiro que praticava o profissionalismo ao contrário. Ou seja, pagava para jogar. E o que era pior: orgulhava-se de ser reserva de um homem chamado Oswaldo Baliza."
Trechos do livros Chega de Saudades - A história e as histórias da Bossa Nova de Ruy Castro
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