sexta-feira, 10 de junho de 2011

80 anos de João Gilberto.

Minha homenagem ao maior interprete da bossa nova.

Um dos momentos altos da musica no Brasil. Tom, Vinícius, João Gilberto e Os Cariocas em 1962. Inimaginável uma coisa dessa. Como disse Chico Buarque. "Se eu tenho orgulho de ser brasileiro, esse orgulho vem da minha ligação com a musica..."

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Cinco dos maiores clássicos da Bossa Nova foram estrelados no show do Ban Gourmet: "Só danço samba", de Tom e Vinícius; "Samba do avião", de Tom, "Samba da benção" e "O astronauta", de Baden e Vinícius - e o último deles, por ordem de entrada em cena, "Garota de Ipanema". Na noite de estréia, em agosto de 1962, ninguém sabia o que viria quando Tom dedilhou alguma coisa ao piano e João Gilberto cantarolou:
"Tom e se você fizesse agora uma canção/ Que possa nos dizer/ Contar o que é o amor?"
Ao que Tom respondia:
"Olha Joãozinho, eu não saberia/ Sem Vinícius pra fazer a poesia..."
O vate pegava o mote:
"Para essa canção se realizar/ Quem dera João para cantar..."
Ao que João Gilberto, inacreditavelmente modesto, completava:
"Ah, mas quem sou eu?/ Eu sou mais vocês./ Melhor se nós cantássemos os três."
E os três:
"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça..."


Do livro: Chega de Saudades, Ruy Castro.

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