sexta-feira, 30 de maio de 2008

To sem saco

Um grande amigo economista, que só podia ser botafoguense, num exercício de econometria que muito mais me agrada, sem usar equações, vetores e derivadas, formulou um interessante teorema: Vocês já repararam que a ordem das letras em BRIC, o termo cunhado pela Goldman Sachs para designar Brasil, Rússia, Índia e China é inversamente proporcional à taxa de crescimento das economias? BRIC tem até a conotação de "tijolo", foneticamente, em inglês, diria eu.

B = 5%
R = 7%
I = 9%
C = 11%

Ele propõe portanto que chamemos estes países de CRIBs... Assim, passaríamos a crescer a taxas chinesas! E CRIB é berço, portanto não adianta. Nele já estamos deitados, esplêndidos....

quinta-feira, 29 de maio de 2008

DBRS concede grau de investimento ao Brasil

A agência de risco canadense DBRS divulgou hoje a elevação dos ratings soberanos brasileiros de longo prazo em moeda local e em moeda estrangeira ao grau de investimento. Os ratings passaram de BB (+) para BBB (-) sendo que a tendência foi alterada de “positiva” para “estável”. Dez empresas brasileiras também tiveram sua nota elevada pela agência, dentre elas Banco do Brasil, BNDES e Eletrobrás, as quais, juntamente com o País, tornaram-se grau de investimento. Um país classificado como grau de investimento possui baixo risco associado aos seus ativos. Isso permite melhores condições de financiamento, em particular por meio da redução dos custos de captação, tanto para o setor público – pois gera nova demanda por títulos públicos vinda dos grandes investidores institucionais que possuem restrições para investimentos em países que não são grau de investimento – quanto privado - porque empresas ganham espaço para ter sua classificação de risco elevada em função do aumento do rating soberano. A DBRS, que se uniu à Standard & Poors, à JCR e à R&I na concessão do investment grade, destacou a condução da política econômica de forma prudente e responsável, o aumento da formalização da força de trabalho e do crédito bancário, a melhoria do perfil da dívida pública e os avanços nas contas externas como fatores primordiais para a elevação da classificação. No final de abril, a agência Standard & Poor's também elevou sua classificação do rating brasileiro para o nível grau de investimento, reservado para países, e empresas, com menor risco de atraso de seus compromissos financeiros.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

CPMF, IOF, CSS e otras cositas mas

Vai ser colocada em pauta nessa quarta feira 29 a criação de um novo imposto para financiar a saúde no país – nada mais é do que uma nova CPMF. O nome da nova alíquota se chama CSS (contribuição social para saúde). A intenção do governo é arrecadar mais para que a saúde possa crescer. A nova alíquota vai ter a taxa de 0,1% - menor que os 0,38% da fênix CPMF - e deve arrecadar R$12 bilhões a R$15 bilhões por ano. A proposta deve entrar em vigor em 120 dias depois da aprovação pelo congresso. Apesar de isso ser inconstitucional segundo líder do DEM Antonio Carlos Magalhães Neto, o ministro da saúde já deu seu parecer. Segundo Temporão ele não é a favor nem contra, porem se for aprovado vai ser bem recebida. Isso chega ser vergonhoso, em tempo de reforma tributária os caras me vem com uma dessa? Se o governo ainda estivesse com falta de arrecadação ainda dava pra engolir, mas a arrecadação do governo só vem aumentando e não falta grana, pelo contrario sobra. A grande questão que não foi abordada em nenhum jornal e nem na TV, foi o fato de que quando a CPMF foi extinta pelo governo houve um aumento nas alíquotas do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, conhecido como IOF, isso foi feito para compensar o fim do imposto do cheque e agora ninguém vai ver isso. O IOF vai continuar alto, a CSS vai ser aprovada e o povo brasileiro vai continuar tomando no rabo!!! Como diz Bnegão numa musica do Planet Hemp, “e fogem do trabalho que nem vampiro do alho só quer saber do cascalho caralho no rabo do povo de novo sempre à 500 anos dilatado puxa o forte tenta segurar até o ultimo centavo..”

terça-feira, 27 de maio de 2008

R$1 trilhão em emprestimos

O volume de credito no Brasil bateu o seu maior recorde nesse mês. Segundo indicadores do banco central o total de credito chegou pela primeira vez ao patamar de R$1 trilhão – isso inclui empréstimos oferecidos pelo BNDES tanto rural quanto industrial, as operações de livre mercado, empréstimos pessoais, leasing, cheque especial e cartões de credito. Isso é uma coisa que deve ter assustado o Banco central, pois a intenção deles era que o credito fosse reduzido por conta da alta muito avançada da inflação. Segundo Mantega, o IPCA (índice oficial que serve de parâmetro para a meta inflacionária) vai ficar acima da meta esperada para 2008 que gira em torno dos 4,5%. A Fitch – agencia de avaliação de risco – divulgou um relatório onde diz que os paises emergentes corre risco de inflação por conta do aquecimento da economia domestica, das condições monetárias e a importância do endividamento interno para a soberania. Mesmo o Brasil estando em 43º num ranking de 73 paises, devemos se preocupar com isso. Outro fator que me deixou um pouco preocupado, foi o fato de o governo querer incentivar o plantio de feijão – um dos principais produtos da mesa do brasileiro e também o produto que teve uma das maiores altas nos preços nos últimos meses. Com isso tudo acontecendo é certo que nos dias 3 e 4 de junho o Banco central vai elevar mais uma vez a Selic (taxa básica de juros) isso pra poder segurar o consumo financiado pelo credito e reduzir a demanda. Só uma coisa, não esperem mais nada, vão até os seus bancos e compre títulos de renda fixa com taxas pós-fixadas, pois eles são remunerados junto com a Selic.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

União Sul-americana

Hoje pela manha, no seu programa semanal de rádio, o presidente da república Luiz de Inácio Lula da Silva veio com uma história que me deixou um pouco, intrigado e confuso. Segundo ele, o continente sul-americano está pensando em criar uma moeda única e um banco central do continente – como funciona a União Européia. O barbudo disse que isso é um projeto que vai demorar algum tempo, porem que seria benéfico para o país, pois teríamos mais respeito internacional e ainda teríamos facilidades de negociar com grandes grupos – que é o caso da União Européia. O que me deixa intrigado é o seguinte, o Brasil passa pelo melhor momento econômico da sua história, a Argentina passa por um dos piores, quando se pensa em uma criação de um bloco econômico como é o caso da U.E. devemos pensar primeiro qual seria as vantagens, pois todos os paises da União Européia são de primeiro mundo, e todos têm uma economia sólida, diferente da América do Sul, onde a maior parte dos país ainda são pobres. Devemos pensar se isso vai ser melhor ou pior para o país já que estamos andando no caminho certo no que se trata de economia, e isso demorou décadas para ser construído. Vamos aguardar e ver se isso vai pra frente e se vai ser bom para o país.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Relatório da Divida Publica Federal de Abril

O Tesouro Nacional divulgou o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal - Abril de 2008. Seguem abaixo os destaques do documento:

Operações no Mercado Primário
No mês de abril, as emissões da Dívida Pública Federal – DPF corresponderam a R$ 27,1 bilhões e os resgates alcançaram R$ 73,5 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 46,4 bilhões, sendo R$ 43,0 bilhões referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna - DPMFi e R$ 3,5 bilhões referente ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa - DPFe.

Composição da Dívida
O estoque da DPF em poder do público reduziu-se 2,80%, passando de R$ 1.356,3 bilhões, em março, para R$ 1.318,3 bilhões, em abril, enquanto que a DPMFi teve seu estoque reduzido em 2,50%, ao passar de R$ 1.250,0 bilhões para R$ 1.218,7 bilhões no mesmo período, em virtude do resgate líquido de R$ 43,0 bilhões, compensado, em parte, pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 11,6 bilhões. A parcela dos títulos com remuneração prefixada na DPMFi reduziu-se de 36,26%, em março, para 34,00%, em abril (principalmente em função dos altos vencimentos ocorridos no mês). A participação dos indexados à taxa Selic aumentou de 33,35%, em março, para 35,34%, em abril.

Composição dos Vencimentos
Os vencimentos da DPF nos próximos 12 meses reduziram-se, passando de 28,72%, em março, para 25,37%, em abril. Aproximadamente 58,0% dos títulos da DPMFi que vencem em 12 meses estão associados a títulos prefixados, seguidos pelos títulos remunerados pela taxa Selic, que representaram 31,4% da DPMFi que vence em 12 meses
Prazo Médio
O prazo médio da DPF aumentou, passando de 40,26 meses, em março, para 41,65 meses, em abril.
Vida Média
A vida média da DPF, a qual indica o prazo remanescente apenas do principal da dívida pública, aumentou, passando de 64,61 meses, em março, para 66,14 meses, em abril. Este é o indicador mais apropriado para a comparação entre países.
Custo Médio da Dívida Pública Federal
O custo médio mensal da DPF em poder do público reduziu-se, passando de 17,73% a.a., em março, para 11,71% a.a., em abril, resultado, sobretudo, da redução do custo dos títulos indexados à moeda norte-americana. No acumulado dos últimos 12 meses, o custo médio da DPMFi aumentou de 12,62% a.a., em março, para 12,64% a.a., em abril, em virtude da maior variação dos índices de preços, em abril de 2008, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Com relação à DPFe, este indicador registrou redução, passando de -0,44% a.a., em março, para -3,12% a.a., em abril, devido à desvalorização da moeda norte-americana frente ao real de 3,54%, em abril de 2008, contra a desvalorização de 0,80%, ocorrida no mesmo período do ano passado.
Programa de Recompra da Dívida Pública Federal externa
Durante os meses de março e abril de 2008 foram recomprados, em valor de face, R$ 278,6
milhões (US$ 163,9 milhões) em títulos da DPFe. O total financeiro desembolsado neste período foi de R$ 358,4 milhões (US$ 210,9 milhões). O total recomprado nos dois primeiros bimestres de 2008, em valor de face, é de R$ 907,6 milhões (US$ 523,3 milhões).
O documento completo pode ser encontrado em:

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Mais desmatamento

Eu ia escrever hoje sobre os depoimentos que foram dados ontem na CPI dos cartões corporativos – ainda continuo querendo um cartão desses -, porem os dois que foram interrogados ontem só falaram merda e mentiras, um deles, o ex-secretário de controle interno da casa civil, José Aparecido Nunes Pires disse que mandou um e-mail com a planilha que consta o dossiê FHC por engano – porra, ontem em conversa com o Tatu e o Raul, o Tatu fez um belo comentário, “em época de CPI sobre os cartões corporativos o cara não tem o cuidado de mandar um e-mail por engano, e ainda por cima com um anexo desses?” – e isso porque era secretário da casa civil do país. Apesar disso, o Dr. Mangabeira deu uma declaração que complementa a noticia publicada ontem e que confirma que Minc não passará de um pau mandado, por isso resolvi falar sobre o assunto novamente.

O ministro Mangabeira (Assuntos Estratégicos) veio com uma história de que a Amazônia tem que intensificar a produção pecuária. Vale lembrar que o tal ministro está com o domínio do programa da Amazônia sustentável em sua responsabilidade. Segundo reportagem da Folha on-line dessa quarta-feira o ministro disse o seguinte:
A Amazônia não é apenas uma coleção de árvores, mas um grupo de pessoas. Nela vivem mais de 25 milhões de brasileiros. Se essas pessoas não tiverem oportunidades econômicas, serão impelidas a uma atividade desordenada que levará ao desmatamento". Aquilo não é mesmo “uma coleção de arvores” aquilo é a maior floresta do mundo, não é pulmão do mundo, mas sim o coração. Faz o seguinte Mangabeira, arranca a porra das arvores todas e vamos criar gado em todo território amazônico. Tomar nesse cu. Vagabundo deve ta soltando fogos e bebendo bastante cachaça no congresso e nos ministérios por conta da saída de Marina Silva, pois agora não vai ter mais aquela ambientalista chata que coloca o cavalo na frente da carroça e respeita a porra do meio ambiente, agora temos um ministro que vai largar o dedo para assinar licença ambiental e fingir que nada está acontecendo. Marina, já estamos com saudades!!!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Desmatamento

Vai tomar posse na próxima terça-feira 27, o novo ministro do meio ambiente Carlos Minc – ex-secretário de meio ambiente do Rio de Janeiro. Ele substituirá Marina Silva (que pediu demissão porque o plano de preservação da Amazônia foi dado para o ministro de planejamento estratégico o tal Mangabeira) que foi a melhor pessoa que já ocupou uma cadeira no governo Lula. Segundo reportagem da Folha dessa segunda, já existem algumas indiretas de alguns ministros sobre a entrada de Minc. Edson Lobão(minas e energia) foi logo na ferida e pediu que o ministro seja menos rigoroso nas liberações de licenças ambientais. Minc apresentou ao presidente e a ministra chefe da casa civil Dilma Roussef um imposto verde, e ainda um projeto que montará uma guarda com homens do exército para vigilância da Amazônia – como funciona a Guarda nacional, que esteve no rio e não teve resultado nenhum. Querem saber minha opinião sobre essa troca? A Marina Silva pediu demissão – e com razão – do ministério porque não tinha poder nenhum e sempre era pressionada em questões de liberação de licenças ambientais. Minc não passa de um pau mandado. Tanto que a primeira pessoa a ser cogitada pelo barbudo foi Jorge Viana – ex-governador do Acre – que rejeito o cargo porque tinha os mesmo ideais de Marina Silva. Podemos dizer que o nosso novo ministro do meio ambiente nada mais é do que uma pessoa paga para poder liberar licenças ambientais e ainda por cima fazer vista grossa sobre os fazendeiros que desmatam e queimam a Amazônia para ter maior área de plantio.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Taxas mais altas

A semana já começa com um noticia nada boa para os consumidores. A taxa de inflação brasileira – taxada pelo Banco Central em torno de 4,5% para 2008 – já é revista pra cima – e bem mais pra cima – do que o esperado pelo governo. Os economistas já prevêem uma taxa de 5% para 2008, e o Banco Central se manifestou e disse que isso é possível como conta reportagem da Folha desta segunda. O principal fator que vem assombrando o Brasil nesse fato é o aumento dos preços das principais commodities no mundo. Com isso o Banco Central perde um pouco do poder exercidos em cima dos preço, pois a medida monetária que o BC vem usando não surtirá grande efeito sobre o aumento dos preços. Um novo aumento na taxa de juros já era esperado pelo mercado na próxima reunião do Compom(Comitê de política monetária) que ocorre nos dias 3 e 4 de junho. Especialistas apontam um novo aumento na 0,5 pontos percentuais na próxima reunião passando de 11,75% - atualmente – para 12,25%, isso tudo para conter o consumo e diminuir a demanda. Ta ai um setor publico que merece ser aplaudido de pé, o BC brasileiro vem tomando as atitudes exatas para nossa economia continuar crescendo e não cair numa recessão ou até mesmo voltar a patamares onde a inflação girava em níveis gritantes, senhor Henrique Meireles – presidente do BC – vem do governo FHC e tem uma certa “moral” no governo atual, isso não é à toa!

domingo, 18 de maio de 2008

Analogias imbecis que deveriam ser levadas a sério

Se olharmos os dois podemos ver que essas figuras têm bastantes coisas em comum. João Gordo era anarquista, socialista, gordo e drogado. Hoje, se tornou um homem integro, tem família, não usa mais drogas e usa camisa da Lacoste. Já Lula não é diferente, no passado era subversivo, sindicalista, barbudo - e gordo -, cachaceiro, atualmente é presidente da republica, anda de carro importado, usa terno e viaja pra Europa e EUA para fechar acordos Bilaterais. Porem, eles não deixaram de ser socialista como antigamente, só acharam um jeito mais fácil de expor suas idéias e bater de frente com o mundo, afinal de contas não importa a posição social, se somos capitalistas, socialistas ou até mesmo comunistas, o importante é que com dinheiro tudo fica mais fácil!"Tomar nesse cu, odeio dinheiro!"





sexta-feira, 16 de maio de 2008

E vem mais coisa boa por ai.

Segura a Bovespa.

Ontem mais uma vez a bolsa de valores de São Paulo bateu novo recorde de negociações, e hoje já pela manha já bateu esse recorde novamente chegando pela primeira vez aos 72 mil pontos. O mercado reagiu bem as noticias do mercado imobiliário americano que teve melhores resultados do que o esperado por analistas. Aguardem, pois o mercado está esperando o anuncio a qualquer momento de um novo aumento do nível de investimento, dessa vez pela Fitch, que deve elevar o país ao grau de investimento.